| dc.description.abstract | Entre as características que marcam o mundo contemporâneo, destaca-se um questionamento: “O ensino da matemática está voltado para a realidade do aluno?” Não cabe a nós discutir o caminho desse impasse, mas entendemos que a questão–chave é registrar algum processo e algum caminho que defina sua inter-relação com o meio em que o educando convive. A especialidade foi delineada brevemente até o momento, e com isso abordaremos as propostas relevantes dos Parâmetros Curriculares Nacionais reunindo em síntese informações sobre o objetivo do Ministério da Educação do Brasil ao propor os temas Transversais no âmbito do ensino fundamental além de uma concisa trajetória da história dos PCN’s no Brasil. Acreditamos que as propostas designadas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais merecem reflexão a cerca de sua concepção para que se instiguem no educador as possibilidades de intervenção no ensino da matemática. Não é nosso propósito abordá-los como soluções para todos os problemas de desinteresse e descontentamento dos alunos que tratam a matemática como uma disciplina enfadonha, mas queremos intervir na compreensão do educador sobre a proposta de se trabalhar Temas Transversais nos conteúdos de tal disciplina. Provavelmente aquilo que as pessoas mais falam seja de suas próprias vidas e do que acontece com elas no seu dia-a-dia, suas relações sociais, familiares, trabalho, problemas sociais, ambientais, de saúde. Sem falar nos meios de comunicação que tomam conta de grande parte do nosso tempo diário. A abordagem desses temas se modifica ao longo dos tempos, pois respondem à atualidade, mas sempre pertencem a uma categoria de assunto. Será que a matemática não tem nada a dizer sobre esses temas? É a partir desse questionamento que apresentaremos uma possível contribuição não somente na aquisição dos conhecimentos científicos da matemática, mas também para formar cidadãos. | pt_BR |
