dc.description.abstract | Dentro dos últimos anos a prática esportiva têm crescido entre o público feminino,
essa popularidade é percebida no crescente número de times que se estendem
por todo país. A dor mais frequente em atletas é a dor nociceptiva que tem
relação com as lesões no esporte. Já é sabido que as mulheres possuem alta
resistência a vários tipos de dor considerando sua estrutura física e muscular,
bem como suas variações hormonais. O estudo tem o objetivo de avaliar a
sensibilidade e tolerância à dor das atletas de futsal e assim definir estratégias de
abordagem e condutas no tratamento da dor. Como recursos para realização do
estudo foram feitos os testes de Somação Temporal, Modulação Condicionada da
Dor e Tolerância à Dor, e aplicação do Questionário de Dor de McGill. Os
resultados mostraram que houve significância estatística nos relatos de dor em
função do tempo no teste de somação temporal. Já para modulação condicionada
da dor, o resultado obtido não apresentaram diferenças significativas entre os
momentos. Para o teste de tolerância à dor, a maioria das atletas apresentaram
uma similaridade em relação à exposição e indicação do pico de dor. Na
aplicação do questionário McGill foi possível observar a prevalência de dor em
membros inferiores e coluna vertebral. O estudo foi composto por 12 atletas de
futsal no período pré-competitivo com média de idade de 22,3 ± 4,47 anos, massa
corporal média de 61,05 ± 6,85 kg e estatura média de 1,62 ± 0,05 metros.
Concluiu-se que as atletas apresentam uma boa tolerância à dor, muito
provavelmente devido à adaptação ao estresse promovido pela modalidade. O
estudo observa que a percepção de sensibilidade e tolerância à dor das atletas
participantes, sugere uma possível indução à sensibilização central ou
hiperalgesia de acordo com os resultados encontrados. | pt_BR |