Pré-natal do parceiro em Aracaju
Date
2019Author
TEOTÔNIO, Fernanda Martins
TEIXEIRA, Kauan de Freitas
Metadata
Show full item recordAbstract
Na pós modernidade, os indivíduos participam de um novo contexto
social, voltado para paternidade e maternidade de forma compartilhada. Ser pai
deixou de estar relacionado apenas à reprodução manutenção financeira da
família. A compreensão da maternidade, como direito e responsabilidade dos
dois sexos foi alcançada após a introdução do conceito de gênero nas ciências
sociais “empreendida pelas feministas contemporâneas (…), para insistir sobre
a inadequação das teorias existentes em explicar as desigualdades persistentes
entre os homens e as mulheres” (SCOTT, 1990, p. 13). A implementação do pré natal e a execução inicial cabe inicialmente às Unidades Básicas de Saúde
(UBS).
A mulher que desejar fazer o teste de gravidez, pode ir à sua unidade de
referência e ter acesso ao exame de graça, em seguida, se confirmada a
gravidez, seu acompanhamento será vinculado ao Sistema Único de Saúde
(SUS). De continuação são iniciados exames de prevenção e rastreamento de
enfermidades, que podem ser atenuados perante o ciclo da gestação e se
rastreados antes, aumenta a chance de redução de contágio para o bebê.
Todavia, esse procedimento feminino é mais visível e presente no imaginário das
pessoas, o que se mostra ainda ineficaz e ausente o conceito de pré-natal
masculino (BRASIL, 2016).
Segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde, esse serviço se
desenrola nos mesmos moldes do pré-natal da gestante, os parceiros que
chegam acompanhados de suas companheiras nas UBSs são encaminhados
para fazerem exames de rotina, testes rápidos, exames de sorologia e pressão
arterial. Essa rotina serve também de incentivo à promoção da saúde masculina.
Por outro lado, o trabalho de preparação para a paternidade, é o estar presente
no processo gestacional do filho. É de suma importância para a saúde mental da
família, mas ainda é pouco discutida do universo masculino.