dc.description.abstract | Este artigo vai expor como a língua materna, algo que obtemos a partir do nosso nascimento é desvalorizada e desprezada pelo ensino tradicional que, só valoriza o dialeto padrão, pois este acha que o mesmo é ideal e adequado para o individua ascender socialmente.
No entanto, a concepção tradicional não percebe (ou não faz questão de perceber) que as variações lingüísticas existem, ou seja, ninguém fala apenas uma única língua, porque, cada pessoa em que mora em regiões diferentes tende a falar de acordo com o lugar que reside.
Infelizmente a escola não compreende isso e tenta impor uma linguagem única achando que o indivíduo não sabe falar corretamente a sua língua e, por isso estigmatiza o mesmo sem levar em consideração que se o mesmo não fala como a sociedade exige é por que não teve a oportunidade de ter a instrução necessária.
As variações lingüísticas são de cunho real e positivo, não será desprezando-as e desvalorizando-as quem as usa, que a escola fará um trabalho prazeroso no ensino. As pessoas falam como quer e sabem, ou seja, não irão mudar só por que a escola ou a sociedade quer.
Se a escola pensar bem nessa questão, o indivíduo poderia através da linguagem ter o acesso a outras formas de interação lingüística que a sua linguagem poderia ser vinculada a determinadas situações estas só poderiam ser entendidas por aqueles que fizessem parte da mesma.
Portanto é necessário que o professor de língua possua uma sólida formação no que diz respeito às variações lingüísticas, ou seja, este bem capacitado e tendo curiosidade sobre o assunto, poderá desempenhar um bom trabalho em sala de aula e libertar os alunos do “cárcere lingüístico” que vivem. | pt_BR |