Um grito sem eco: A Língua de Sinais no contexto escolar.
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Date
2006Author
SANTOS, Josefa Érica dos
SANTOS, Lucas de Lima
SANTOS, Marcela de Almeida B.
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O presente trabalho tem finalidade de mostrar como ocorre o conhecimento e como eram
considerados os surdos no século XV até o séc. XVIII. Sabe-se que desde o séc. XV os
deficientes eram tratados como pessoas não educáveis, seres diferentes, que não podiam
conviver em sociedade. Mas com passar dos séculos foram desenvolvidas diversas teorias
visando tornar o processo de ensino/aprendizagem dos portadores de deficiência auditiva mais
eficiente, com a fundação de várias escolas, e assim anuncia como uma nova era para as
pessoas de necessidades educativas. E aponta os aspectos qualitativos, da educação dos surdos
como evoluíram em termos metodológicos, utilizando o uso de ambas as formas de
comunicação como o Oralismo e o Bilingüismo que atualmente é o método mais utilizado, e a
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), que começam ganhar força no país no dia 24 de Abril
de 2002, com a promulgação da Lei nº10.432/2002. O processo de aquisição da linguagem
por estes indivíduos irá depender de dois fatores primordiais: A idade em que a criança sofre a
perda auditiva e o grau dessa perda e avaliação em (d-B) decibéis. Quanto for mais cedo a
perda auditiva e o grau mais elevado, a criança terá maior dificuldade na aprendizagem. Além disso, apesar dos diferentes opiniões que dividem as metodologias de ensino há que se fazer
valer os direitos dos possuidores de deficiência auditiva. Este deve ter acesso a escola para
pessoas dita “normal” e receber o mesmo tratamento. Sabe-se, no entanto, que o deficiente
auditivo sofre muito preconceito e, por diversas vezes procura o isolamento, em razão de não
conseguir efetuar comunicação com seus colegas e professores. A inclusão de pessoas
portadoras de tal deficiência no mercado de trabalho requer que estas tenham acesso ao ensino
normal e que sejam aceitas na sociedade e pelas habilidades que possuem. O uso de sinais
assim como construir seu conhecimento e alcançou níveis de linguagem comparáveis a de
crianças ouvintes, podendo expressar-se sobre coisas que observava falar da sua vivência e
emoções.