| dc.description.abstract | Durante a gravidez usa-se diversos medicamentos, incluindo os prescritos e isentos de prescrição. Os efeitos dos medicamentos sobre o feto dependem da substância, da paciente, da frequência, do período de exposição durante a gestação e da dose total, resultando potencialmente em teratogenicidade ou com consequências farmacológicas e toxicológicas. O objetivo deste trabalho é evidenciar através de uma revisão da literatura, os riscos associados ao uso de medicamentos isentos de prescrição por gestantes, bem como apresentar a importância do acompanhamento farmacoterapêutico. Trata-se de uma revisão bibliográfica de caráter descritivo e documental, a partir das bases de dados SciELO (Scientific Eletronic Library Online), PubMed (US National Library of Medicine National Institutes of Health) e Science Direct, LILACS (Literatura Latino-Americana em Ciência de Saúde),sites governamentais, teses e dissertações incluindo as publicações que abordavam o tema, sendo utilizados os descritores disponíveis no DeCs: Assistência Farmacêutica, Gestação, Automedicação. Para alívio de doenças autolimitadas e desconfortos causados pela gestação, mais de 90% das grávidas tomam MIPs, dentre os mais utilizados estão, os anti-histamínicos, descongestionante nasal, antieméticos, analgésico, antipiréticos, antiinflamatorios não esteroidais (AINEs), laxantes, antiácidos e dermatológicos. Os analgésicos são uma das classes de medicamentos mais prescritos durante a gravidez no Brasil, sendo dipirona com 73,5%, paracetamol 35,5% e ácido acetilsalicílico 10,9%. O acompanhamento farmacoterapêutico em gestantes é de suma importância para reduzir a automedicação, diminuindo os riscos para a mãe e o feto por seu uso indevido, além de contribuir para a eficácia da farmacoterapia e promover a educação em saúde sobre as doenças e riscos. | pt_BR |
