Retrocesso da saúde: uso excessivo de agrotóxicos e a violação dos direitos humanos.
Abstract
Detentor de 18% do consumo mundial de agrotóxicos, o Brasil tem angariado através
dos anos os primeiros lugares ao pódio no mercado internacional de agroquímicos.
Implementado através do pacote tecnológico advindo da Revolução Verde, como
possível solução a erradicação da fome, o agronegócio se tornou um dos principais
lucrativos mercados ao prometer acabar com a fome mundial a custos baixos em
virtude da sua baixa probabilidade de perdas por invasores letais, engendrando como
ônus uma teia de danos graves e irreversíveis ao planeta Terra e seus habitantes.
Desse modo, o presente artigo possui como objetivo demonstrar como o uso de
agrotóxicos representa retrocessos em termos das conquistas no âmbito do direito
ambiental e dos Direitos Humanos, posto o prejuízo que este produz à saúde humana
e ambiental, enfatizando os riscos que tal prática oferece. A fim de oferecer
visualização da atual conjectura que o Brasil se encontra, serão comentadas decisões
do atual governo brasileiro sobre a temática, assim como suas lineares consequências
a população. Trata-se de uma pesquisa de metodologia de pesquisa bibliográfica e
método de abordagem dedutiva.