Carências nutricionais e possíveis tratamentos dietoterápicos em crianças com transtorno do espectro autista: estudo de revisão
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Date
2020Author
SILVA, Jessica Souza da
SILVA, Rita de Cassia Bernardo da
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Introdução: O transtorno do espectro autista (TEA), é caracterizado pelo conjunto de disfunções neurológicas, podendo apresentar sintomas como hiperatividade, sono conturbado, complicações gastrointestinais, comportamentos repetitivos e restritos que variam de acordo com o grau do autismo. Essas manifestações podem influenciar o comportamento social e comunicativo das crianças com TEA, além de desencadear seletividade e neofobia alimentar, resultando em carências nutricionais. Sendo assim, é necessário que haja uma intervenção nutricional nessas crianças, com a finalidade de reduzir esses sintomas e melhorar a qualidade de vida. Objetivo: Compreender a importância da abordagem nutricional no tratamento de crianças com transtorno do espectro autista (TEA). Metodologia: Este trabalho consiste em uma revisão sistemática de literatura científica, possuindo o intuito de fornecer informações sobre as carências nutricionais em crianças de 2 a 9 anos de idade com transtorno do espectro autista. Foram resumidos em tabelas estudos entre o ano de 2015 e 2020 associados à relação entre as deficiências de cálcio, B1, B6, B12, e dietas isentas de glúten e caseína em crianças com transtorno do espectro autista. Resultados: Estudos significativos apontaram uma diminuição de cálcio e de vitaminas do complexo B em crianças com esse transtorno. Referente ao glúten e caseína, os estudos coletados obtiveram resultados comportamentais positivos com as restrições destes compostos. Conclusão: O estudo designou que as carências nutricionais são de fato existentes nessa população e que a seletividade alimentar é uma possível causa. Concluiu-se ainda que existe uma relação de melhora entre dietas isentas de glúten e caseína e os sintomas comportamentais do TEA agravados pelas deficiências. Contudo, é inegável a importância da intervenção nutricional nas crianças com transtorno do espectro autista.