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dc.contributor.authorSANTOS FILHO, Carlos Roberto Xavier
dc.contributor.editorGOMES, Margarete Zanardo
dc.contributor.editorALBUQUERQUE JÚNIOR, Ricardo Luiz Cavalcanti de
dc.date.accessioned2020-01-13T05:25:55Z
dc.date.available2020-01-13T05:25:55Z
dc.date.issued2020-01-13
dc.identifier.urihttps://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/handle/set/3100
dc.description.abstractA lesão medular espinal (LME) é uma condição que pode levar a incapacidades permanentes. As estratégias terapêuticas visam reverter os eventos fisiopatológicos como a inflamação e o estresse oxidativo subjacentes a esta condição. Extratos da Punica granatum (P. granatum) apresentam ação anti-inflamatória, antioxidante e neuroprotetora. Assim, objetivou-se avaliar os efeitos da administração por via oral do Extrato Aquaoso da Casca de Punica granatum (EACPG) sobre LME em ratos. Para tanto, o EACPG foi caracterizado quanto à composição química por meio de por meio de cromatografia líquida de alta eficiência. Para o ensaio biológico, 40 ratos adultos Wistar fêmeas foram divididos em 5 grupos: falso-operado (LAM) e os lesionados, tratados com veículo (Veículo, água destilada, 1 mL), EACPG a 100 mg/kg (EACPG100), EACPG a 300 mg/kg (EACPG300) e Metilprednisolona 30 mg/kg. A lesão por hemissecção foi realizada do lado direito. Os tratamentos foram administrados diariamente durante 28 dias. Para verificar o efeito dos tratamentos sobre a capacidade funcional, semanalmente, utilizou-se a escala de Basso, Beattie e Bresnahan (BBB). Aos 28 dias os animais foram eutanasiados para análise histológica. O tecido foi avaliado quanto ao número de neurônios e células da glia marcados por hematoxilina-eosina (HE). Os dados foram submetidos à análise de variâncias múltiplas com medidas repetitivas, sendo consideradas as variáveis tratamento e tempo, seguida do pós-teste de Bonferroni (avaliação funcional) ou à análise de variância de uma via seguida do pós-teste de Tukey (histologia). A análise cromatográfica permitiu identificar, no EACPG, o ácido gálico (3,83 ± 0,00 mg/g de extrato) e o ácido elágico (11,80 ± 0,08 mg/g de extrato). Ao 7º dia pós lesão os grupos tratados com EACPG a 100 e 300 mg/kg, bem como o grupo que recebeu metilprednisolona apresentaram médias significativamente maiores na avaliação funcional do que as do grupo lesionado tratado com veículo. Depois de 14 dias, os grupos EACPG100 e EACPG300, e o grupo que recebeu metilprednisolona apresentaram médias significativamente maiores que as do grupo lesionado tratado com veículo e o grupo EACPG100 apresentou valores médios significativamente maiores que os outros dois tratamentos. Em 21 dias, todos os demais tratamentos resultaram em aumento dos valores médios em relação ao grupo Veículo e não foram observadas diferenças entre os tratamentos a partir deste período. Finalmente, em 28 dias, apenas nos grupos tratados com EACPG 100 mg/kg e com metilprednisolona observou-se aumento dos escores médios em relação ao grupo lesionado tratado com veículo. A análise quantitativa do componente celular não mostrou qualquer diferença significativa no contingente de células da glia entre os grupos analisados. O mesmo comportamento foi evidenciado na análise quantitativa de neurônios, excetuando o grupo veículo, no qual o número médio destas células encontrado no lado direito foi significativamente menor que no lado esquerdo. Quando analisado o efeito dos diferentes tratamentos sobre o quantitativo de células nos cornos anteriores da medula espinhal, foi evidenciado que, no lado esquerdo (não lesado), não houve diferença entre os grupos seja em relação ao número médio de neurônios seja de células da glia. Contudo, do lado lesionado, o número médio de neurônios no grupo veículo se mostrou significativamente menor que no grupo laminectomia. Todos os demais grupos tratados apresentaram número médio de neurônios estatisticamente semelhantes ao grupo laminectomia; porém EACPG100 e Metilprednisolona apresentaram quantitativo de neurônios significativamente maior que o grupo veículo, o que não foi observado no grupo EACPG300. Além disso, apenas o grupo Veículo mostrou um número médio de células da glia maior que o grupo Laminectomia. Os grupos EACP100 e Metilprednisolona exibiram número médio de células da glia significativamente menor que o grupo Véiculo, mas não houve diferença entre este último e EACPG300. O EACPG nas doses de 100 e 300 mg/kg mostraram-se tão eficazes quanto o fármaco padrão Metilprednisolona em acelerar a recuperação funcional motora da medula espinal em ratos. O EACPG na dose de 100 mg/kg promoveu o reestabelecimento do número médios de neurônios e reduziu a gliose nas secções histológicas de medula espinal de maneira semelhante a Metilprednisolona. Assim, os resultados sugerem, portanto, que o EACPG possui uma ação neuroprotetora frente a lesão medular espinal por hemissecção torácica.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectHemissecçãopt_BR
dc.subjectPunicaceae granatumpt_BR
dc.subjectMedula espinalpt_BR
dc.subjectNeuroproteçãopt_BR
dc.titleEFEITOS DO TRATAMENTO COM EXTRATO AQUOSO DA CASCA DO FRUTO DE Punica granatum SOBRE LESÃO MEDULAR EM RATOSpt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Dissertações de Mestrado (defendida e aprovada por banca especializada)pt_BR
dc.description.localpubARACAJUpt_BR


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