Malária em Sergipe: situação atual
Date
2016-08-09Author
HENRIQUE, Regina de Lima
SANTOS, Rosenir Moreira da Cunha
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A malária é uma doença infeciosa grave que pode levar à morte, se não for
diagnosticada e devidamente tratada. Os sinais e sintomas da fase inicial são: mal-estar,
náuseas, tonturas, cansaço, mialgia, febre contínua e sudorese. No Brasil, a doença é
endêmica na região amazônica com transmissão esporádica em outras regiões devido à
presença de vetores em mais de 80% do território nacional (RETS, 2015). Objetivo:
Investigar a ocorrência dos casos humanos de malária, diagnosticados e notificados no Estado
de Sergipe (2007 a 2016) e delinear a atual situação. Metodologia: Pesquisa descritiva
quantitativa de caráter exploratório, com coleta retrospectiva de dados secundários nos
sistemas de Informação da Vigilância Epidemiológica do Estado de Sergipe. Resultados: Dos
77 casos de malária notificados no estado, no período de 2007 até meados de abril de 2016,
100% refere-se a casos importados. A faixa etária dos indivíduos infectados variou entre 3 e
78 anos de idade, havendo predominância para pessoas do sexo masculino. Entre os casos
positivos, 12 (23,5%) foram causados pelo P. Vivax, 11 (13,5%) P. falciparum, a forma
mista, pelo P.falciparum + vivax 06 (7,41%), por falciparum + gametócitos 02 (2,6%) e por
P. ovale apenas 01 (1,2%) caso registrado Conclusão: O estudo verificou que os casos de
malária registrados no Estado de Sergipe são importados do norte brasileiro e países do
continente africano. Entendemos que, apesar de haver apenas casos importados da doença
no estado, Sergipe não se encontra fora do risco de apresentar casos autóctones.