dc.description.abstract | O presente artigo tem como objeto de análise o andamento da Ação Penal 470, genericamente chamado de Mensalão. As diretrizes das mídias atuantes, rádio, televisão e jornal, durante o julgamento mostram uma execução pela parte da mídia. Este trabalho busca alcançar a ideia de que não é papel dos jornalistas executar a condenação de alguns réus. Dentre o conhecimento fundamental baseia-se na Obra de Paulo Moreira Leite – A outra história do Mensalão, objetivando as contradições de um julgamento político. Utilizando o método dedutivo, os réus acabaram sendo condenados pela opinião publicada, que consiste na visão que sofre influência da mídia, e dos meios de comunicação. Tratando-se de um julgamento midiático e analisando as aplicações das penas para determinados réus, pode-se afirmar que o julgamento da Ação Penal 470 foi contraditório, político e injusto. Sustenta o pensamento de que as acusações foram mais audaciosas do que as próprias provas produzidas, tais provas, que muitas vezes não foram encontradas, e se limitaram em indícios e presunção. Em pouco tempo, o caso ganhou importância e notoriedade internacional, a denúncia do “maior escândalo de corrupção da história” menciona desvios de dinheiro público, convertendo em crime eleitoral empréstimos bancários. Culpou-se um réu, pois ele teria que responder por todos os atos praticados pelos seus ex-comandados, esquecendo-se do fato que estavam envolvidos empresários que financiavam campanhas eleitorais de todos. Nesse sentido, independente do aceitável, se os crimes foram cometidos, os criminosos devem ser julgados, se comprovadamente forem considerados culpados, então, condenados, respeitando a lei | pt_BR |