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dc.contributor.authorSILVA, Rony Rei do Nascimento
dc.contributor.editorMESQUITA, Ilka Miglio de
dc.date.accessioned2016-05-02T12:15:12Z
dc.date.available2016-05-02T12:15:12Z
dc.date.issued2016
dc.identifier.urihttps://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/handle/set/1096
dc.description.abstractO presente trabalho tem como objetivo compreender as configurações da escola primária rural no estado de Sergipe, de 1947 a 1951. Para alcançar esse objetivo, inicialmente, compomos um quadro social do estado de Sergipe, com o intento de fazer uma análise sobre os modos de viver e trabalhar no meio rural. Em seguida, mapeamos o processo de expansão do ensino primário rural em Sergipe, que ocorreu entre os anos de 1947 e 1951, período em que José Rollemberg Leite assumiu o governo do estado. Posteriormente, buscamos analisar o tipo de escola que se constituiu enquanto tipicamente rural no estado, tendo em vista os diferentes objetivos, infraestrutura e proposta pedagógica adaptada ao meio. Por fim, interpretamos as iniciativas de formação da mentalidade agrícola, através de cursos de formação de professores. O marco cronológico da pesquisa compreende o arco de tempo 1947 – 1951. No entanto, foi necessário idas e vindas em tempos históricos anteriores e posteriores com o intento de responder aos problemas de pesquisa. O recorte temporal corresponde ao primeiro mandato do governador José Rollemberg Leite no estado de Sergipe e à política de expansão das escolas rurais do presidente Eurico Gaspar Dutra, até o início da Campanha Nacional de Educação Rural (CNER), datada de 1952. Para alcançar os objetivos propostos, tomamos como fonte os relatos orais de 22 professores(as) aposentados(as), de oito territórios sergipanos, segundo os pressupostos da metodologia da História Oral de acordo com Alberti (2004). Também tomamos como fontes as Mensagens de Governadores do estado, Anuários Estatísticos do IBGE, Relatórios Anuais, publicações da Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos (RBEP), Diários Oficiais, a obra Educação em Sergipe de Nunes Mendonça, publicações de Acrísio Cruz, fotografias, mapas, planta baixa, entre outros. Ao analisarmos estes documentos, estabelecemos um diálogo entre teoria e evidência, nos termos de Thompson (1981). Ainda segundo este autor, o ofício do historiador não se faz sem interrogar as evidências, por isso interrogamos: Como se configurou a escola primária rural, no estado de Sergipe, no arco de tempo que compreende 1947 a 1951? Qual e como era o quadro social do estado de Sergipe no tempo definido para esta pesquisa? Como se desdobrou o processo de expansão e financiamento para o ensino primário rural? Que tipo de escola se constituiu enquanto tipicamente rural? Quais iniciativas foram tomadas para a formação de professores, tendo em vista a transformação da mentalidade agrícola? Por fim, a investigação nos possibilitou compreender que as configurações da escola primária rural se fizeram em meio a uma constante tensão entre as normas impositivas do Estado e a ação dos sujeitos, mediadas pelas condições de um e de outro dentro do processo de renovação escolar. Neste sentido, percebemos aqui que as iniciativas de políticos, educadores e intelectuais não conseguiram alcançar o objetivo proposto, uma vez que a comunidade rural possuía suas próprias concepções em relação à escola.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectEscola ruralpt_BR
dc.subjectConfiguraçõespt_BR
dc.subjectSergipept_BR
dc.titleMemórias caleidoscópicas: configurações das escolas rurais no Estado de Sergipe (1947-1951)pt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Dissertações de Mestrado (defendida e aprovada por banca especializada)pt_BR
dc.description.localpubAracaju Sept_BR


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