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dc.contributor.authorCASTRO-TANAJURA, Laudelino Luiz
dc.contributor.editorFELDENS, Dinamara Garcia
dc.date.accessioned2016-05-02T11:42:56Z
dc.date.available2016-05-02T11:42:56Z
dc.date.issued2015
dc.identifier.urihttps://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/handle/set/1095
dc.description.abstractEste trabalho é o percorrer de linhas que desembocam em um sujeito que ao longo de sua caminhada, molda e é moldado, mas também flexiona e cria fora do molde, o “Ser Professor”, um ser presente nos movimentos de múltiplas épocas, de múltiplas vidas. Pensamos durante esse percurso em como ocorrem o processo de educação ambiental e as produções de subjetividades que envolvem a questão, buscamos para tal cartografar os saberes e práticas ambientais desenvolvidas pelos professores no seu espaço escolar, tendo como campo dos acontecimentos o Colégio Estadual Senador Lourival Baptista. Esta é uma pesquisa cartográfica desenvolvida a partir de três professores que participaram e dois que ainda participam, dessa instituição de ensino que está situada no povoado Triunfo, município de Simão Dias, região agreste do semiárido sergipano. Para alicerçar essa construção, foram realizadas entrevistas em que se desvelaram falas permeadas de experiências, narrativas carregadas de emoção, signos e significados, elementos educacionais, outros ensinamentos de vida, compostos de dores e prazeres, conceitos de ensinância, subjetividades e diversos outros aspectos que compõem o Ser Professor. Paralelamente foi desenvolvida uma pesquisa bibliográfica acerca do surgimento do homem memorioso que hoje compõe a sociedade ocidental, na tentativa de explicar os fatores que influenciaram a sua visão dualista de mundo e como isso contribuiu de forma negativa na sua relação com a natureza, com o ambiente. Para pensar a possibilidade de uma educação ambiental que perpassa essa visão dicotômica e produz novas possibilidades, foram chamados a fazer essa caminhada autores da Filosofia da Diferença, como: Friedrich Nietzsche (1985, 2005, 2007, 2009, 2012a, 2012b, 2013a, 2013b) Gilles Deleuze (1976, 1986, 1988, 1995a, 1995b, 1995c, 2004, 2010a, 2010b), Felix Guattari (1993, 1995a, 1995b, 1995c, 2001, 2008) e outros que pesquisaram a partir dessa possibilidade teórica. Entendemos que os dispositivos educacionais e outros instrumentos de poder social, carregam em seus fundamentos, em sua genealogia, valores que ensinam e conduzem os seres humanos a agirem por meio de enquadramentos dualizados e dualizantes que funcionam como modeladores do que ser e de como agir. Estes enquadramentos são como demarcações das subjetividades; influenciam hábitos e costumes, estabelecem o que é certo e errado, o bem e o mal, definem a moral como sendo sinônimo de ética e determinam modelos de relações com o mundo, colocam o meio ambiente como coisa a parte do existir, como objeto que ali está apenas para ser dominado e explorado indefinidamente. Este estudo nos leva a compreender que o problema da educação ambiental transcorre pelo entendimento de que não devemos partir dessas construções culturais já postas e perpetuadas, de que o homem não deve ser visto divido em corpo e alma, e permanecer discutindo essa dualidade. Essa divisão é o próprio cerne desta discussão, porque é ela que determina a atual relação do homem com a naturezapt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectDualismopt_BR
dc.subjectProfessorpt_BR
dc.subjectEducaçãopt_BR
dc.subjectAmbientalpt_BR
dc.subjectÉticapt_BR
dc.titleOs seres da diferença: cartografias de professores na produção de saberes ambientaispt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Dissertações de Mestrado (defendida e aprovada por banca especializada)pt_BR
dc.description.localpubAracaju Sept_BR


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